Primavera do Leste/MT espera perda de 30% da safra milho e dificuldades para cumprir contratos 3b1m4m
“A gente sempre trata de milho segunda safra, mas nesse ano vai ser milho safrinha”. É assim que o presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste no Mato Grosso, Marcos Roberto Bravin, começa a descrever a situação das lavouras neste ano de 2021.
O plantio já foi mais tardio após os atrasos vindos da soja, deixando 45% das áreas fora da janela ideal de cultivo, e a chuva cortou muito cedo, antes mesmos do pendoamento das plantas, que já não tinham crescido satisfatoriamente.
Com isso, a liderança já estima perdas de 30% na produtividade dos 10 municípios que compõem a região e que deve colher por volta de 75 sacas por hectare diante de uma média histórica entre 110 e 115 sacas.
Na visão do presidente, o grande perigo desta safra será mesmo o alto volume de contratos fechados antecipadamente, cerca de 76% do total de produção esperado em média no estado. Assim, a colheita será menor do que o que já foi comercializado e os produtores vão precisar buscar as empresas contratantes para renegociar os contratos um por um.
Esse cenário eleva ainda mais a importância de um bom plantio da próxima safra de soja 2021/22. Para isso, as atividades de manejo e preparação de solo vão precisar ser realizadas dia e noite, já que a colheita do milho deve acabar apenas em 15 de agosto.
Bravin alerta ainda que aqueles produtores que não adquiriram todos os seus insumos para a safra de soja precisam se atentar para isso, uma vez que os custos de produção estão subindo semana após semana e a compra antecipada pode evitar possíveis dificuldades com a entrega dos produtos mais à frente.
Confira a íntegra da entrevista com o presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste/MT.
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