Apesar das altas na arroba do boi, margem de lucro e poder de compra dos pecuaristas estão em queda 2y4g6h
O poder aquisitivo do pecuarista não cresceu no mesmo ritmo que a arroba do boi gordo e esse cenário é reflexo do aumento dos insumos. De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), o produtor conseguiu adquirir cerca de 40,19% a menos da tonelada de farelo de soja com uma cabeça de bezerro frente ao ano anterior.
Segundo o analista de mercado da Agrifatto, Yago Travagini Ferreira, a relação de troca registrou o pior momento em fevereiro com os preços do milho elevados. “Hoje, é possível comprar 3,55 sacas de milho com uma arroba vendida, mas no ano ado estava em 4,10 sacas do cereal por uma arroba vendida”, informou.
Os frigoríficos que atendem o mercado interno ficaram com a rentabilidade comprometida com o escoamento em ritmo lento. “A indústria precisa pagar de R$ 280,00/@ a R$ 300,00/@, mas não sabe como rear para a carne bovina. Por isso, uma das estratégias adotadas é pular dias de abate e férias coletivas”, comentou.
A rentabilidade no varejo está comprometida com a população descapitalizada. “Nós estamos com alta taxa de desemprego e o varejo fica com dificuldade em rear novas altas para a arroba. Há dois anos atrás, os cortes do acém e coxão mole estavam cotados a R $25,00/kg. Hoje, está precificada a R$ 35,00/kg”, destacou.
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