Semana é marcada por preocupação com frio e café encerra 6º com ajustes técnicos em NY 3or1e
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O mercado futuro do café arábica encerrou as negociações desta sexta-feira (13) com desvalorização técnica para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado segue atento a previsão de frio na semana que vem, mas devolveu parte dos ganhos nas duas últimas sessões.
Julho/22 teve queda de 140 pontos, negociado por 213,90 cents/lbp, setembro/22 teve baixa de 130 pontos, cotado por 214,05 cents/lbp, dezembro/22 registrou queda de 120 pontos, valendo 213,85 cents/lbp e março/23 teve desvalorização de 110 pontos, valendo 213,20 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve um dia de desvalorização. Julho/22 teve queda de US$ 18 por tonelada, negociado por US$ 2040, setembro/22 teve queda de US$ 18 por tonelada, cotado por US$ 2043, novembro/23 teve queda de US$ 17 por tonelada, valendo US$ 2040 e janeiro/23 teve baixa de US$ 17 por tonelada, valendo U$ 2037.
De acordo com análise do site internacional Barchart, os preços do café na sexta-feira ficaram moderadamente mais baixos com a diminuição dos riscos de geada para o Brasil. As previsões meteorológicas atualizadas na sexta-feira indicaram temperaturas ligeiramente mais quentes para a próxima semana no Brasil do que as inicialmente previstas, o que reduz a chance de desenvolvimento de geadas nas regiões produtoras de café do Brasil.
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+ Geada no café: FAEMG explica o que pode ser feito para minimizar impactos nas lavouras
Por aqui, no entanto, o setor cafeeiro continua em estado de alerta e acompanhando as previsões do tempo. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os modelos continuam indicando o frio mais itenso, confirmando o risco para geada em áreas do Paraná, São Paulo e Minas Gerais, mas afirma que ainda não é possível saber a intensidade do evento climático.
O momento é de monitoramento para o produtor de café. Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o sistema FAEMG destacou as ações que podem ser tomadas para minimizar os impactos nas lavouras, mas com destaque para o café mais novo.
Também no radar do mercado continua as questões logisticas, que voltaram ao destaque nas últimas semanas com o fechamento dos portos na China. O Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) divulgou nesta semana que os embarques de café no mês de abril tiveram queda acentuada em comparação com o mesmo mês no ano ado. E de acordo com a Abics, a logística e a guerra também comprometem os embarques de café solúvel. A Rússia zerou a importação de café solúvel no mês ado.
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No Brasil, o dia foi marcado por queda em algumas das principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 2,31% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.270,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,54%, valendo R$ 1.280,00, Campos Gerais/MG teve baixa de 2,29%, cotado por R$ 1.280,00 e Franca/SP teve queda de 2,31%, negociado por R$ 1.270,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 2,22% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.320,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 1,42%, negociado por R$ 1.390,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 2,19%, cotado por R$ 1.340,00.
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