Lee, da Coreia do Sul, e Trump concordam em trabalhar por acordo rápido sobre tarifas 4617m
6h192q
Por Joyce Lee e Hyunjoo Jin
SEOUL (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o novo presidente da Coreia do Sul, Lee Jae-myung, concordaram em trabalhar para chegar a um acordo tarifário rápido e compartilharam histórias sobre suas experiências em seu primeiro telefonema desde que Lee foi eleito, informou o gabinete do sul-coreano nesta sexta-feira.
Trump impôs tarifas à Coreia do Sul, com quem tem um acordo bilateral de livre comércio, pressionou o país a pagar mais pelos 28.500 soldados estacionados no país e aumentou a competição com a China.
O futuro da economia sul-coreana, voltada para a exportação, dependerá do tipo de acordo que Lee conseguir fechar, envolvendo todos os principais setores do país, de chips a automóveis e construção naval, fortemente expostos ao comércio global. Ele iniciou o mandato quarta-feira.
"Os dois presidentes concordaram em fazer um esforço para chegar a um acordo satisfatório sobre as consultas tarifárias o mais rápido possível, com o qual ambos os países possam estar satisfeitos", disse o gabinete de Lee em um comunicado.
"Para esse fim, eles decidiram incentivar negociações em nível de trabalho para produzir resultados tangíveis."
Trump convidou Lee para uma cúpula nos EUA e eles planejam se encontrar em breve, de acordo com um funcionário da Casa Branca.
Os dois líderes também compartilharam histórias da campanha, incluindo tentativas de assassinato e dificuldades políticas, e concordaram que uma liderança forte surge quando se superam as dificuldades, segundo o gabinete de Lee.
Lee sobreviveu a um ataque com faca -- ele foi submetido a uma cirurgia após ser esfaqueado no pescoço por um homem durante um evento no ano ado.
Um dos principais aliados dos EUA e um dos primeiros países a se envolver com Washington depois do Japão em negociações comerciais, a Coreia do Sul concordou no final de abril em elaborar um "pacote de julho" eliminando as taxas antes da pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas de Trump, mas o progresso foi interrompido por mudanças em sua liderança.
Lee, um liberal, foi eleito em 3 de junho após o ex-líder conservador do aliado norte-americano, Yoon Suk Yeol, sofrer impeachment e ser deposto.
Na véspera das eleições, Lee havia declarado que "o assunto mais urgente são as negociações comerciais com os Estados Unidos". O grupo de Lee disse, no entanto, que pretende buscar mais tempo para negociar o comércio com Trump.
Ao mesmo tempo em que reitera a importância da aliança entre os EUA e a Coreia do Sul, Lee também expressou planos mais conciliatórios para os laços com a China e a Coreia do Norte, destacando a importância da China como um grande parceiro comercial e indicando relutância em adotar uma posição firme em relação ao Estreito de Taiwan.
(Reportagem de Joyce Lee e Hyunjoo Jin; reportagem adicional de Trevor Hunnicutt em Washington)
0 comentário 453s1j

Dólar fecha no menor valor do ano no Brasil com foco em pacote fiscal e exterior

Juros futuros caem com mercado atento ao noticiário sobre pacote fiscal

Governo recua no IOF, mas insiste em elevar carga tributária sem cortar gastos, criticam tributaristas

BR-101 lidera ranking de combustíveis mais caros entre as principais rodovias do País em maio, segundo Edenred Ticket Log

Wall Street abre em alta com início de negociações comerciais entre EUA e China

Ibovespa recua com Petrobras e Itaú entre maiores pressões e medidas fiscais no radar